Concordo com o especialista que o alerta para os perigos das mídias nem sempre é a melhor saída. É necessária a conscientização através de questionamentos pelo professor, levando o aluno a reflexão e ao senso crítico, sem impor sua opinião. Mesmo sabendo que pode obter respostas cínicas ao invés de críticas. Por isso gostei da sugestão de utilizar um comercial conhecido e fazer perguntas, fazendo os alunos pensarem sobre as características da linguagem utilizada no comercial, quando isola o áudio ou a imagem, ou quando questiona o público que o comercial quer atingir, o propósito daquilo. O alerta não é só para educadores, mas também para os pais e a população em geral, a maioria das pessoas não faz este tipo de reflexão sobre os diferentes tipos de mídia.

    O autor afirma a responsabilidade do professor em mediar as informações obtidas pela tv ou internet, e a refletir construindo conhecimento de forma crítica e consciente.

  

Michelle 4359 dias atrás

Apesar de saber que pode ser um perigo o uso excessivo de mídias (internet, TV, rádio) para as crianças, assim como alerta o autor, creio que as crianças não conseguem perceber esses males devido a serem nativos digitais. Elas já nasceram expostas a essa mídia, e em parte sua vida social acontece nessas mídias. Nó, adultos, temos o costume de vangloriar nossa geração dizendo: na minha época eu brincava, na minha época eu tinha amigos de verdade, na minha época eu lia. Isso acontece com a nova geração, mas é como dizia Pierre Lévy, o nosso ambiente cultural é diferente. Eles convivem mais no ciberespaço onde compartilham uma cibercultura Essas crianças tem amigos sim, mas amigos conectados via redes de computadores, elas leem e muito, mas em livros de formato digital, elas brincam, mas são jogos online.  O papel da escola não é mais inverter essas valores e tentar converter a geração das crianças a nossa geração, mas sim saber entrar, povoar essas novas mídias de modo que consigamos ensinar a esses alunos o que é certo ou errado, mas isso terá que ser feito do jeito deles: através de redes sociais, de rádios ou televisão. Dar as costas a tecnologia é ignorar um bom futuro pra essas novas gerações.

TALITA NASCIMENTO 4353 dias atrás